“A arte de viver é simplesmente a arte de conviver…
simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!”
Mario Quintana
“Ninguém chega a se tornar humano se está sozinho.
Nós nos fazemos humanos uns aos outros.”
Fernando Savater — filósofo espanhol
Ah! Esse nosso conviver!
Conviver com a gente mesmo, com os outros e com o mundo. Tudo pode se transformar em uma maravilhosa aventura ou em uma experiência desastrosa. Ainda assim, sempre teremos que aprender e seguir em frente — saboreando ou amargando nossos convívios.
O modo como convivemos depende, essencialmente, das nossas escolhas. Mesmo quando acreditamos que não escolhemos, ou que somos obrigados pelas circunstâncias a aceitar o que não queremos, ainda assim estamos escolhendo.
O conjunto saudável dos nossos vínculos relacionais — afetivos, profissionais e sociais — determina a qualidade das respostas e posturas que assumimos ao longo da vida. Garantir um quantum significativo de convivências produtivas é fundamental. Para isso, torna-se imprescindível:
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Respeitar, em primeiro lugar, a nós mesmos e, logo em seguida, respeitar com honestidade o outro — aqueles que, junto conosco, formam uma rede de relações;
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Aprender a compartilhar êxitos e frustrações, com humildade para reconhecer ajudas e agradecer, assim como para lidar com o que não saiu como desejado. Só assim evitamos o isolamento;
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Reconhecer as diferenças como um princípio de igualdade e uma condição básica para a evolução e o crescimento pessoal, coletivo e do contexto em que estamos inseridos.
Nas organizações, o conviver produtivo e saudável é uma fonte inesgotável para a geração de ganhos financeiros sustentáveis e crescentes. Sem ele, as relações tendem a se transformar em exploração, sem sentido de continuidade.
Estratégias espetaculares e imediatistas podem até gerar resultados grandiosos, mas apenas por um período curto e limitado. Quando não sustentadas por relações saudáveis, criam apenas um bolsão de ilusão e prepotência.
Viver em comum — estar junto, conviver com pessoas e situações agradáveis ou desafiadoras — é viver plenamente. É uma busca constante pela maturidade, que visa simultaneamente o sucesso profissional e a verdadeira felicidade pessoal.
Contudo, só contribuiremos de fato quando, ao olhar o outro, enxergarmos um semelhante e, acima de tudo, reconhecermos que:
Cada um é um…
com uma história própria e única.
Inclusive:
“eu”, “você” e “nós”.
Mário Freire
Doutorando em Ciências da Informação
Mestre em Educação e Desenvolvimento Humano, Psicoterapeuta
Coach, Consultor em Desenvolvimento Gerencial e Organizacional
Diretor da Pegasus Desenvolvimento e Consultoria Ltda.
Outubro/2014
Contatos: 27 3222-4524 / 3223-8745 / 99969-4524
Site: www.pegasusdesenvolvimento.com.br


